segunda-feira, 21 de junho de 2010

Maria Flor, você não é minha...

Meninas, agora vou falar de coisa séria, tá?

Me ocorreu um pensamento, várias vezes, nos últimos dias: Maria Flor não me pertence. Aí eu ensaiei um texto falando sobre o assunto, mas quando li não tinha cara de texto de blog, tava sério, longo e aí fica chato (embora fosse muito edificante)...

Então compartilho com vocês a letra de uma canção da Cristina Mel que diz tudo!

Eu queria o tempo parar
De novo lhe fazer ninar
Crescer e mudar, não dá pra evitar
É o caminho que Deus lhe traçou

Brinquedos, gibis, violão
Espalhados por todo lugar
Um dia a poeira eu irei tirar
No silêncio de não te encontrar

Vou guardá-lo em meu coração
As lembranças jamais mudarão
Pois quando partir e saudades sentir
Estará sempre em meu coração

Os dentinhos você vai trocar
E roupas maiores usar
O seu caminhar vai para longe o levar
Pois não posso impedir seu querer

Os dedinhos que agarram minha mão
Coisas grandes eu sei que farão
Você não é meu, é um presente de Deus
E o futuro está em suas mãos

Vou guardá-lo em meu coração
As lembranças jamais mudarão
Pois quando partir e saudades sentir
Estará sempre em meu coração

Pois quando partir e saudades sentir
Estará sempre em meu coração.




Disputa maternal

Gente,
É feio o que eu vou dizer, mas mesmo que a mamãe seja a mais bem resolvida de todas as mulheres do mundo, acho difícil ela se livrar de uma coisa: a concorrência maternal.

A cena é assim:

- Oi! Que lindo seu bebê?
- Ah! Obrigada. O seu também é uma gracinha.
- Quantos meses? Pesa quanto? Olha só! Vai andar logo logo hein? (na verdade ela quer dados para a comparação)
- Está com 10 meses e 8kg. Já engatinha, também acho que vai andar rápido.
- O meu andou com nove meses! (o meu é tão mais esperto)
- Nossa, que rápido! (No fundo ela pensa: afff.. é um E.T.)


Pode parecer exagero, mas existe. E temos de saber lidar com isso.

Para tirar esse assunto da terapia, faço o seguinte: minha filha é a mais linda, a mais esperta, a mais graciosa, a mais educada, mais segura, mais gente boa, mais educadinha, mais inteligente e pronto.

Não quero nem saber dos outros. hahahaha

Ops! Melhor dizendo: TODOS OS FILHOS DAS MINHAS AMIGAS LEITORAS TAMBÉM SÃO TÃO "MAIS" E "MÁXIMO"!!!!!!

Gente, criança é criança. Cada um tem seu tempo, ritmo e temperamento. Assim como nós. Relaxem com as disputas!

Beijo.

Blá blé blá blé

Ai gente...

Pirulita está tão "conversadeira".... Agora aqui em casa é um tal de blá blé blá, zzzzzuuuuuummmmmmmm, bbbrrruuuuuummmmmm, iaiaiaiaiaiaiaiaiaiaia e té té té. Entenderam tudo, né?

Eu fiquei PHD nessa linguagem. Entendo tudo, coisa de mãe fluente, sabe?! (ui!)

Só uma coisa eu não entendo: por que ela não fala "mama"?! Tãaao mais fácil que bruuuummmm.

Hoje tivemos uma conversa séria sobre assunto. Ela ficou de pensar.

Enquanto isso... Mamãe torce e blé blá blé blá...


beijo.

domingo, 13 de junho de 2010

Deus, obrigada por me fazer mãe.

Queridonas,


Este ano vivi meu primeiro Dia das Mães.


Olha só, eu nunca achei que essa data pudesse significar tanto, mas é de uma
importância ímpar, sabe?


Fiquei super emotiva, chorei várias vezes por me sentir um ser humano de categoria especial (mãe) e por ouvir as crianças da escolinha perto de casa ensaiando em coro: "eu não existo longe de você"...

Mas nunca as campanhas publicitárias desse tema despertaram minha atenção, por que será?


Duas delas me fizeram chorar copiosamente: A das Lojas Renner, que dispensa comentários e, especialmente, a da TAM com a Ivete Sangalo. Ela descreve de forma tão singela e sincera a experiência da maternidade, que sem tirar ou acrescentar uma única palavra, eu concordo absolutamente com ela. Vejam o texto:


“A coisa mais importante hoje na minha vida é o meu filho. O meu auge emocional é esse momento. Aí eu posso dizer que como mãe eu conquistei tudo, tudo na minha vida, o amor mais sublime ... Que você faz as coisas e não quer nada em troca. Não precisa passar a mão no meu rosto, não precisa me chamar, não precisa sorrir para mim, só aceite meu amor, deixe eu lhe amar dessa forma intensa que eu lhe amo. A minha sorte é que ele sorri pra mim”.




É exatamente isso.

Depois da Maria Flor,
descobri que sou capaz de tudo por ela, eu não sabia o que era amor (não nessa
intensidade) e ela não precisa fazer nada pra me retribuir, mas a linda me
abraça, estende os bracinhos pra mim, sorri tão lindo e tem um brilho nos olhos
que ahhhh, destrói meu coração de amor.





Homenagem linda no Colégio Montessori...



Depois dela, só posso dizer: obrigada, Deus, por ter me feito mãe... E, se possível, me faça prosperar para viver essa experiência outras vezes.



Te amo, filhona!

Beijo.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Resposta: "enquete do parafuso"!

Miniiinas,
Fiquei supresa com os pedidos por e-mail, twitter e sms pra eu contar aqui como saí daquela confusãosinha de ontem. Isso significa que tem gente acompanhado. Uia que legal!!!

Mas vamos ao que interessa, a resposta é uma variação da letra (a). Postei no blog, brinquei com a "Pirulita" que está super conversadeira, rimos muito e tivemos altos papos, dei comidinha, maridon chegou e eu tercerizei o banho e a rotina do sono, mas pensa que é só comercial de margarina? Nada!

O tanque cheio de roupa suja estava lá cantando lerê lerê, pensa que eu recuei? Fui lá e encarei! Lavei duas bacias grandes de roupas de inverno à mão (pq ainda não tenho coragem de colocar a roupa dela na máquina de lavar). Terminei 1h30 da madrugada, maridon estendeu no varal.

De manhã? Batonzinho, roupitcha preta, salto alto e bora pagar de executiva... hahahahaha (As mãos ardiam, os dedos machucados e a pele horrível).

Detalhe: empregada apareceu!

Beijo!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Respira e bola pra frente!

Miniiiina,
Quantas vezes você já se viu numa situação tão complicadinha, justamente quando você não precisava dela? Pois é. Acontece com todo mundo, mas quando você tem filho, trabalho, casa e casamento pra gerenciar... Ihhh! Talvez a frequência aumente. (risos)

Nestes dias estou numa dessas, filha doentinha (só isso já é um trabalhão), demandas profissionais atrasadas, quase sem tempo de dar um beijinho no namorido e a cereja do bolo: a empregada falta quatro dias seguidos, sem ligar pra dar uma satisfação. Ou seja, "casa in caos".

Saí do trabalho, peguei a "Pirulita", cheguei em casa e o cenário de guerra: louça suja, baguncinhas acumuladas do feriadão e roupa suja de bebê que não acaba mais... Amanhã minha filhota não tem roupa pra ir ao berçário.

O que fazer?
(a) coloca o bebê no cercadinho e incorpora a Amélia
(b) corre pro shopping, são 21h15 e dá tempo de comprar as peças de amanhã
(c) as roupas não vão secar mesmo, espera o marido chegar, deixa o bebê com ele, segura na mão de Deus e vai... pra onde?

Pois é. Estou nessa.
Olhei pra tudo e pensei: "quer saber? relaxa e posta"! hahahaha

É isso amiga, ser mãe é aprender a rir em constante parafuso. rsrsrs

Beijo!
PS: (Depois eu digo qual opção da enquete eu escolhi)

Procura-se o "meu" obstetra ideal

Minina,
Se tem uma coisa importante para que seu período de gestação seja bacana, essa coisa é a escolha do(a) obstetra. Nesta especialidade, não basta ser apenas um bom médico, embora isso seja fundamental, é um dos momentos mais importantes da sua história e você vai compartilhá-lo intimamente com ele.

Tecnicamente falando, é super importante que este especialista seja competente e qualificado, pois qualquer erro pode colocar em risco sua saúde e a do bebê.

Mas outros pontos devem ser considerados e isso tudo é muito subjetivo: ele atende pelo seu seguro saúde? ou você prefere usar o reembolso? prefere homem ou mulher? ele está de acordo com o seu plano de parto ou o tipo que você deseja? você e seu marido tiveram empatia por ele? ele atende na maternidade que você escolheu?

Depois de uma experiência terrível com a minha ginecolista (também obstetra), eu encontrei a minha médica ideal, Dra. Mônica Resende. Ela foi incrível pra mim, tenho certeza de que se não fosse todo o suporte que ela me deu, as coisas poderiam ter sido bem mais difíceis.



Boa sorte na sua procura e lembre-se de que essa escolha não precisa ser feita na sua primeira visita a uma especialista.

Um beijo.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Alguns meses em algumas linhas...

Para situá-las até aqui...

Minha gestação durou 36 semanas. Destas, em praticamente 90% do tempo eu estive enjoada e vomitando muito (hiperemese gravídica intensa). Até a semana 16 emagreci 7kg, que recuperei até o final da gestação. No fim das contas, recuperei meu peso inicial no final da gravidez.






Uma das coisas mais legais desse período, foi notar como meu casamento amadureceu. Meu maridão precisou de muito amor e paciência pra lidar comigo, ele se saiu muito bem e me surpreendia diariamente, reconheço que fui uma grávida bem difícil. Tenho esperança de que a próxima será bem mais fácil.

O fato é que, no dia 31 de agosto de 2009, quando a minha "Pirulita" nasceu, eu nasci juntamente com ela. Ao ver aquele rostinho lindo, delicado e tão perfeito... E olhar? Era tão profundo, eu tinha a sensação de que ela via a minha alma. Me derreti. Descobri o sentido da minha vida naquele momento.













A chegada em casa foi delicada. O apartamento estava encaixotado e em obras, um pedreiro arrancava todo o piso, pintava... Tínhamos adiado uma mudança. Estávamos sem empregada, babá ou qualquer outra ajuda.

Mas tínhamos amor, muito amor. E aquele rostinho lindo nos fazia superar toda aquele caos. Deu tudo certo.

Estabelecemos uma rotina super bacana (vou falar sobre isso em outro post) e vimos a nossa Flor desabrochar serena, linda, saudável e feliz!

Portanto, se você estiver passando por dificuldades seja na gravidez ou puerpério, tenha certeza e fé, pois as coisas vão melhorar. Um filho faz a nossa vida valer muito a pena, nos dá força e motivações para crescer e ser alguém melhor.

Eu viveria novamente tudo, passaria por todas as dificuldades e ainda seria muito grata. Pois para viver esse amor, tudo vale a pena.

Um beijo.

Enfim este dia chegou!

Em 26 de janeiro de 2009, quando numa passagem pelo pronto-socorro do Hospital São Luiz do Itaim, para checar uma suposta labirintite, ouvi o diagnóstico que iria mudar minha vida para sempre: "temos uma infecção urinária para tratar e um filho para criar".

Desde esse dia, ensaio escrever este blog. Não apenas para compartilhar e trocar experiências com outros pais, mas também como um testemunho à minha linda filha, Maria Flor, que um dia lerá estes meus relatos de amor, aventuras, inseguranças, dúvidas e conquistas!

É isso! Sejam bem-vindos a este maravilhoso mundo, onde tudo acontece.

Um beijo!